EFEITO LIBÉLULA

Viagens no tempo, rolets na noite carioca e gatos, são três dos muitos elementos que formam essa narrativa complexa e divertida. Começa com um sujeito desmemoriado que acredita ser um membro da ART (Agência Reguladora do Tempo) só que ele está preso em uma linha do tempo de merda (a nossa) apenas com fragmentos de sua memória e absorvido por uma rotina onde ele sai todas as noites para pegar minas aleatórias e acorda de ressaca todas as manhãs sentindo pena de si mesmo. Ao longo da história ele vai se lembrando das coisas do passado e meio que participa de duas aventuras. Numa delas ele tem que parar uma ex-agente temporal que resolveu se lançar como cantora, roubando as músicas de artistas famosos, que só compuseram um único hit que presta mesmo e para isso ela tem que executar eles no momento exato da sua inspiração, porém antes deles divulgarem a canção. Brabo! E em uma segunda aventura ele vai para um futuro onde o Rio de Janeiro foi totalmente controlado pelos Evangélicos e a coisa está para lá de feia para as mulheres. Ele se junta à rebelião e precisa assassinar Trivelinha, filho do governador do estado, Pastor Trivela, que antes, na macumba, era conhecido como Três Velas, e isso terá que ser feito no maior evento Gospel da cidade, o Gospel in Rio e tudo isso sem esquecer de por a ração do Tabu, o gato de sua namorada que deu um perdido nele saltando para algum lugar no continuum espaço tempo.